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segunda-feira, abril 24, 2017

Sobre o amor (quando ele fica)


Éramos como duas crianças aprendendo a brincar. Ao auge dos meus vinte e poucos anos aprendi com você sobre o que é amar. As vezes o peito explode, a mente voa e eu, perdida, perco completamente o controle sobre a vida. E era com saudade, ciúmes, carinho, carência, sorrisos, aflições e outros inúmeros sentimentos que eu tentava entender tudo isso.

Ah, meu bem, tenha paciência comigo que estou aprendendo que não se entende o amor.

Ah moreno, se você soubesse sobre os dias que perco com o pensamento pairando sobre você. Se soubesse da imagem gravada na memória do seu sorriso franzindo o nariz ou dos seus olhos escuros me fitando. Se soubesse das lágrimas derramadas ou dos sorrisos bobos.

Eu, que sempre me achei inteira, descobri coisas que nunca existiram aqui, nesse peito medíocre que carrego comigo. E foi, nos seus braços que as risadas vieram da alma e o espírito de criança voltou a me habitar. Agradeço a ti pelo brilho nos olhos que redescobri e pelo frio na barriga enquanto corro pra te ver mais uma vez.

Nunca pensei ser possível gostar tanto de alguém.