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sábado, abril 30, 2011

Acordar


Acorda dessa vida, vem brincar de ser meu. Acorda desse mundo, foge para ca. Acorda-me com beijo na testa, com sorriso iluminado, com o sol pela cortina. Acorda-me. Me empurre na água gelada, dando-me um banho de realidade. Me leva pra um mundo nosso, um lugar perfeito sem horas pra acordar. Sem problemas, sem precisar parar de amar.

sexta-feira, abril 29, 2011

Primavera de outono.


Sorriso torto, estou mesmo sorrindo sozinha? Alma de criança, mania de gente velha. Um jeito indefinido de lhe desejar bom dia. Uma maneira esquisita de dizer que amo. Porque é isso que sou, uma metamorfose infinita. Uma mente indefinida. E que se exploda o resto do mundo, eu estou sorrindo. Porque posso sorrir durante todo o dia simplesmente por perceber que eu não me importo com nada daquilo que me faz mau. Solte um sorriso ao céu. Como em uma primavera em meio ao outono, renovando o sorriso amarelado, as pontas do cabelo arrebentadas, o palavriado sem nexo ou as cores do colar. E eu só preciso disso, renovar a vida, deixar novas flores brotarem no jardim de terra batida, não me importar.

quinta-feira, abril 14, 2011

E vai melhorar.


Amanhã, um dia talvez, tudo vai melhorar. Tudo tem que melhorar. Porque eu não presto e isso faz o mundo inteiro não prestar. Porque eu preciso de dias sem me preocupar. Preciso realmente não me importar. As rosas estão sobre a mesa. Não dei-me ao trabalho de coloca-las na água. Deixem-as murchar. Quero fazer as malas e me mudar. Quero olhar-me no espelho e voltar a me ver. Acende a luz do quarto, apaga a luz do corredor. Apaga a luz do corredor, acende a do quarto. E fica nesse vai e volta, vagando pela casa sem ter o que fazer. Encara o telefone. Ninguém irá te ligar. Encara a agenda. Ninguém para telefonar. Inquieta vai para a rua, senta no passeio, de pijamas mesmo, com um copo de Coca-Cola nas mãos. E fica olhando alguns carros irem de um lado para o outro. Vez ou outra algum buzina. Me arrancam um sorriso. Sorriso momentâneo, daqueles que você nem vê abrindo. A feição séria me toma novamente. Não quero mais ficar aqui parada em um só lugar. Fecho o portão, vou dar uma volta para refrescar. Noite daquelas que o mormaço não quer me deixar. Desisto de tudo, entro para o meu quarto novamente. Vou me deitar. Talvez amanhã ao acordar, esse sentimento vago tinha ido passear.

segunda-feira, abril 11, 2011

Através da janela.


Corre pra janela. Pega a xícara de café. E fica ali, esperando o sol nascer. Alaranjando o céu. Surgindo entre as nuvens alguns raios para aquecer o coração gelado. Mil pensamentos. Alguns pássaros cantando. Eu vejo o céu e o céu vê quem eu queria ver. Erga a cabeça amor. O mesmo céu esta sobre a minha cabeça. Fecho os olhos. Uma brisa matinal bate em meus cabelos. Desejo você aqui. Mas ainda não posso ter, o sol me responde. Dou de ombros para a janela. Preciso me arrumar. Irei atrasar-me para mais um monótono dia sem você aqui.

domingo, abril 10, 2011

Detesto-me


Sorriso amarelo, falso, sínico estampado pela face coberta de maquiagem. Odeio o que me tornei. Odeio minha forma de mascarar sentimentos. Odeio a falsidade da maior parte das frases que saem da minha boca. Odeio o coração quebrado que colou torto. Odeio a falta de paciência. Odeio a preguiça pela manhã. Odeio a maneira como me perdi pela vida. Irritei-me com o que tornei-me, não sou assim. Me conheço. Conheço minhas manias, minhas frescuras, mas não conheço mais esse sorriso que finge amar a maioria das pessoas. Cansei-me. E eu sou assim, troco de face como quem troca de roupa. Bipolar mesmo. Quero me sentir bem como com você. Quero me sentir bem para me soltar novamente ao mundo. Chorar quando me sentir mau. Há quanto tempo não faço isso? Tomei ódio de mim. Deus, por favor, me livre dessa pessoa fria. Antes que ela fira quem não quer ferir. Tome uma dose de paciência, de amor e de alma viva. Agora jogue-se no mundo para ser quebrada, destruída e remontada. Vida, me jogue aos ventos novamente. Rabisque essa página. Recomece o caderno. Sinta a alma e só então volte a escrever.

Coisas.


Eu poderia estar me escondendo por trás de mil coisas. Mas não estou. Me jogo no mundo, de peito aberto, de cara limpa. Sentimentos por toda a alma. Você pode me sentir? Sorriso nos lábios, lágrimas nos olhos. Saudade do que nunca houve, felicidade ao ouvir sua voz. Corro dentro do sonho, te encontro em um lugar melhor. A porta bate, fazendo-me despertar. Volto para o mundo sombrio de sempre, onde não tem sol para me esquentar. Alguns quilos a mais. Minha roupa preferida não quer fechar. Meu cabelo esta despenteado, meus dentes amarelados. Café brinca de ser refúgio. Coração estraçalhado no chão. Você aparece na tela do meu celular. Olá. Me transforma. Me dá um pouco da sua vida. Volto a estar viva. Sorrisos. Gargalhadas. Lágrimas. Bipolarismo. Eu amo tudo isso. Amigos sentados ao meu lado em um sofá velho regassado. Espremendo-se para caber todo mundo. Esta frio. Um sorriso para o nada. Você esta louca? Não, estou apaixonada. Amor por toda uma vida. Seu lugar é em meus braços. Eu vou te amar a cada segundo mais. Algumas pessoas não merecem minha simpatia. Seu coração aquece o meu. Minhas mãos parecem congeladas, como sempre. Preciso de alguém que as aqueça. Pego meu lápis, faço um desenho torto no papel. Existem corações por toda a parte. Escrevo sem parar. Tem um mundo novo e extraordinário em minha mente. Eu te amo e isso basta por aqui.