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quarta-feira, novembro 24, 2010

Almas mescladas


Deitada no gramado da antiga casa, olhando as nuvens se moverem em sincronia. Ainda muito nova a garota se perguntou o que estava fazendo em um mundo tão gigante. Depois de algum tempos pessoas a machucaram enquanto ela já não tinha mais sonhos. A partir daquele momento seu coração parou de bater. Ela passou a apenas existir. Ligou seu modo automático, com o qual não sentia nada e feria a todos como proteção. Mas sabe, um garoto passou por essa carcaça que ela criara. E com seu jeito engraçado a fez tirar os fones de ouvido que a impediam de ouvir o mundo. E caminhou ao seu lado até ver o coração congelado, se derreter. De peito aberto ela agora o amava. Mas ele não acreditava no mundo. Ela abria um sorriso para ele as vezes e dizia para acreditar nos próprios sonhos. Com os corações tão abertos, e almas tão puras, um contia o melhor do outro. Nascidos sob o mesmo céu que encanta os olhos nas noites de setembro, eles se dão bem. Uma ligação tão intensa que não conseguem explicar. E eles continuam lado a lado, com um sorriso estampado, os corações descogelados, ideias meio engraçadas e amor para toda uma vida. A alma dos dois foram misturadas. A frieza, as risadas, o jeito meio único que um encontrou no outro.

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